quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Ela

Deveria viver coerentemente o amor,

Caminhar com passos firmes,

Ouvir e falar palavras desejadas,

Cantar por ser amada,

Subir no andar da maturidade...

Mas, de tão ousada,

Fez o contrário:

Questionou o amor,

Embebedou-se no meio do caminho,

Duvidou de sentimentos puros,

Gritou com os inertes,

Lutou por dignidade,

Subiu no prédio da vida plena,

Pulou do andar da responsabilidade,

Caiu no mar da insanidade,

Mergulhou sem dó, nem piedade,

Afogou-se com sorriso nos lábios,

Suspirou deixando uma imensa saudade,

E foi viver no mundo da LIBERDADE...

Lá, tudo é perfeito,

Cada pessoa convive alegremente com a imperfeição,

Todos têm a liberdade de deitar nos ombros umas das outras,

Sorrir alto,

Gritar na rua,

Andar de cara limpa...

Lá, as pessoas caminham descalças,

Se entregam sem medo,

Falam o que querem,

Fazem o que podem,

E nunca finalizam os deveres de casa.

Lá, todo mundo ri até chorar,

E todo choro acaba em riso...

O sofrimento dura segundos,

A canção toca eternamente,

As pessoas dançam sem parar...

Enfim, só no Mundo da LIBERDADE

Há uma possibilidade de se encontrar a tão idealizada,

Sonhada,

Desejada,

FELICIDADE!

Labirinto

Labirinto
"Labirinto" me reporta a curvas, traços sinuosos de uma curva em volta de si mesmo, sensualidade sombreada por uma muralha de tijolos de pano, vestes que escondem, protegem mas também aprisionam...rs"