terça-feira, 6 de outubro de 2009

Sepultamento


O nosso amor,

Assim como as flores,

Morreu...

As pétalas secas, murchas, caídas,

Recordam meu coração desamparado.

Tuas angústias são como os espinhos

Que por ora tentei retirar...

E continuam ali, nas rosas,

Aguardando o seu destino, o seu fim.

Amor que um dia foi como essas rosas em vida.

Amor que um dia me manteve enlaçada,

Louca, desvairada...

Amor eterno e infinito que hoje acabou depois de cruzar a segunda esquina.

É preciso chorar as lágrimas que restaram

É preciso sair do discurso passado

Assassinar os últimos sonhos

Para que se possa enterrá-los com as primeiras desilusões.

Vamos sepultá-los!

Pegarei um punhado daquela areia negra, que virou lama,

E jogarei sobre esse túmulo

Sinal de último esforço diante desta vida insana.

Labirinto

Labirinto
"Labirinto" me reporta a curvas, traços sinuosos de uma curva em volta de si mesmo, sensualidade sombreada por uma muralha de tijolos de pano, vestes que escondem, protegem mas também aprisionam...rs"