Assim como as flores,
Morreu...
As pétalas secas, murchas, caídas,
Recordam meu coração desamparado.
Tuas angústias são como os espinhos
Que por ora tentei retirar...
E continuam ali, nas rosas,
Aguardando o seu destino, o seu fim.
Amor que um dia foi como essas rosas em vida.
Amor que um dia me manteve enlaçada,
Louca, desvairada...
Amor eterno e infinito que hoje acabou depois de cruzar a segunda esquina.
É preciso chorar as lágrimas que restaram
É preciso sair do discurso passado
Assassinar os últimos sonhos
Para que se possa enterrá-los com as primeiras desilusões.
Vamos sepultá-los!
Pegarei um punhado daquela areia negra, que virou lama,
E jogarei sobre esse túmulo
Sinal de último esforço diante desta vida insana.