O sentir perdeu o sentido,
Frieza e insensibilidade vão ocupando seus grandes espaços.
Não há porque empolgar-se diante de grandes façanhas,
Tudo é comum,
Sem graça.
E a vida vai se tornando repetitiva,
A mesma atividade no mesmo horário de todos os dias...
Mesmo rosto,
Mesmas idéias,
Nada de renovação.
Quem, por um acaso, ousar roubar essa “tranqüilidade”,
Com um grito, talvez,
Arderá no mármore da exclusão
E será apelidado negativamente de sonhador,
Idealista,
Incapaz...
Abaixo os sensatos,
Organizados,
Cautelosos,
Puristas...
Viva os desapegados,
Loucos,
Amantes da vida!
Chega dessa linearidade absurda,
Angustiante,
Cortante...
Vivamos!