quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Dor...

Quão grande é essa dor infinita e eterna
Que corrói o peito e vai soprando a alma pra bem longe.

Dor demasiada e angustiante
Com sentido confuso
E capa transparente
Conteúdo aglomerado,
Misturado,
Diverso.

Dor larga e profunda
Invasora, insana e inescrupulosa
Assassina, de má índole;

Dor fervorosa
Sorridente e eficaz,
Rápida destruidora de sonhos,
Desapegada a idealizações.

És forte e preponderante,
Destemida e impactante.
Tens a firmeza de uma rocha
E a segurança diabólica
Arrasando as construções “perfeitas”

Ah dor!
Quero tua ausência,
Teu fim,
Teu não-existir.

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