quarta-feira, 28 de maio de 2008

Distância impiedosa

Quando não vens, no palco se fecham as cortinas,
O sol se põe em surdina,
O dia acaba sem histórias para contar...

Quando não vens, minha boca seca impiedosamente,
A luz dos meus olhos parece apagar,
Meu sorriso torna-se pálido,
Meu destino é dormir e, talvez, sonhar.

Quisera eu que viesses todas as noites,
Sem eu pedir ou implorar,
Viesses com um sorriso estampado no rosto,
Viesses de braços abertos para me amar.

Maior desejo meu, na verdade, é que nem precisasses vir...
Que já estivesses aqui
Todos os dias
Todas as noites
Sem despedidas ou angústias ao te esperar...

Bom seria se nessa vida
Tivéssemos o poder de ultrapassar
Todos aqueles limites que nos afastam
Da pessoa que escolhemos para amar.

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