Sinto-me bêbada,
Como se estivesse numa dimensão superior a todos os que habitam esse planeta
Como se minha mente estivesse em férias
E o meu corpo fosse perdendo as forças devagar...
Meu estômago, antes eufórico,
Parece que agora se acalma sem a ajuda da ciência.
Meus olhos, tristes e profundos,
Olha o mundo ao redor, mas não o vê.
Sinto-me bêbada,
E há dias sonho com a ressaca que não vem,
Quisera esta ser como a do mar:
Avassaladora, dinâmica e transformadora...
Será que me tornei alcoolista?
E esse sentimento que estaciona entre a dor e a angústia, nunca vai passar?
Quisera eu ter o poder de controlar esses sentimentos
(se é que são sentimentos).
Pudera eu acordar de um sonho
Um sonho bom.
Não, não quero acordar,
Entre o sonho e a lucidez vou permanecer perdida.
E no dia em que eu descobrir
Qual bebida me deixou assim,
Sem dúvida, minha vida finda.
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