O tempo vai se fechando pontualmente como os antigos portões de embarque. Cada pessoa no horário e espaço previsto. Correria para não se atrasar. O tempo vai moldando corpo e alma, deixando marcas visíveis e abrindo frestas pelo caminho percorrido. Constrói tendas para o descanso, disponibiliza carroças para a cavalgada, empresta sandálias para a caminhada...
Tão coerente, correto, sério, sincero e fiel. Capaz de curar feridas graves, sem prescrição de drogas ou qualquer produto químico que afete além dos neurônios a alma. Capaz de rejuvenescer o espírito, fortificar o corpo, alimentar a mente. Capaz de vencer os medos que insistem em cambalear, bêbados, pelas estradas da vida.
E assim posso imaginar, ver e sentir os portões fechando...e junto com ele o medo aumentando, a vida correndo, as casas passando, a lembrança aflorando e tudo se confundindo, como se os objetos se misturassem aos sentimentos... como se os sentimentos ganhassem forma, se tornassem concretos... e tudo o que os meus olhos vissem, afetasse diretamente minh’ alma.
Vejo os portões fechando e sinto minhas pernas pararem diante do fato. O peso de cada uma me impede de ir adiante... me obrigam a estacionar em espaço perigoso, não propício à reflexão. Resta-me parar... enfrentar perigos e esperar meu espírito ficar leve para ver se ainda há tempo, antes do portão se fechar.
Tão coerente, correto, sério, sincero e fiel. Capaz de curar feridas graves, sem prescrição de drogas ou qualquer produto químico que afete além dos neurônios a alma. Capaz de rejuvenescer o espírito, fortificar o corpo, alimentar a mente. Capaz de vencer os medos que insistem em cambalear, bêbados, pelas estradas da vida.
E assim posso imaginar, ver e sentir os portões fechando...e junto com ele o medo aumentando, a vida correndo, as casas passando, a lembrança aflorando e tudo se confundindo, como se os objetos se misturassem aos sentimentos... como se os sentimentos ganhassem forma, se tornassem concretos... e tudo o que os meus olhos vissem, afetasse diretamente minh’ alma.
Vejo os portões fechando e sinto minhas pernas pararem diante do fato. O peso de cada uma me impede de ir adiante... me obrigam a estacionar em espaço perigoso, não propício à reflexão. Resta-me parar... enfrentar perigos e esperar meu espírito ficar leve para ver se ainda há tempo, antes do portão se fechar.
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